16/01/09

Bates-me à porta, Batota, e chamas-me à mesa de jogo quando a minha mão não é muito alta. Quando não encontro nos dedos da mão direita as cartas que me fazem falta.
Sossegas-me com um ás escondido na algibeira e, por vezes, o trunfo dos trunfos que, irrepreensível, agarra a vaza de forma mais que certeira. Sou eu que to permito, sou eu que por permitir prevarico. Deixo entrar a Batota, aceito, por momentos, as cartas que me são dadas esquecendo que a regra essencial para a aprendizagem e sobrevivência consiste na derrota de algumas vazas, no aceitar de lambadas e caneladas.

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