06/08/11

A sala está cheia de mulheres.
Sou eu e um turbilhão de histórias, comentários, vidas e gestos lânguidos em dança lenta... Os movimentos atropelam-se em uníssono com o riso feminino que lhes dá fronteira. Uma conversa mais séria, um sorriso entre dentes enquanto dois dedos verificam a unha de um dedo do pé aleatoriamente e o aceno de cabeça assertivo de quem não se importa com o resultado da conversa. A voz funciona em níveis altos, como ususalmente, em cujo volume descarrega a sua própria sobrevivência. A roda invade-se de vontades e certezas, certezas de momento obviamente, e o olhar centra-se no tabuleiro dos fumos.
A noite arruma-se entre comentários de mamas, caipirinhas feitas por mim e personalidades elevadas à quarta no recanto destas mulheres feitas meninas que se embriagam em conversas de Sexta à noite...
 
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