15/02/15

Se a normalidade se vendesse,
se o vulgar se emprestasse,
se a incerteza se matasse à fome
e os caminhos tortos se desenhassem a regua e esquadro,
quão certos seriam os poisos, as aldeias de areia e as manhãs.
Sem o vício do recorrente
o mar imenso agigantar-se-ia
engolindo o adormecimento, o ópio,
inundando a bolha e agindo por sua iniciativa
despiria as alamedas de prisões do passado
e despertaria o quente que o corpo assaz sente.
Sou vivo, meio vivo, meio sentimento,
entregue ao escondido
e aos sorrisos de momento..
E quero o frémito
no fim do labirinto.
 
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