11/12/08

Hoje sinto-me irritado. O frívolo enevoado invade-me a cabeca sem pedir licenca uma vez mais. O perigo surge do universo afectado ser maior. A impertinência excessiva é uma vindima que aparenta näo ter fim, que cobre os os altos e baixos da montanha a perder de vista. Näo se trata de um sentimento disfarcado mas antes de um disfarce em si mesma, vampiresca e sugadora, que näo desaparece apenas porque o mundo faz sentido. A impotência que agride o homem é tenaz. Aperta-lhe os cotos, quando a maré desceu, até näo haver caminho excepto à volta do quarteiräo para infantilmente se refugiar do desencontro. Irrito-me como toda a gente. Irrito-me como eu. Irrito-me por mim e pelo resto do Universo.

1 comentário:

Juanna disse...

Me da igual que estés molesto. Te quiero aunque molesto.

 
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