21/12/08

O cheiro. O cheirinho, dito de forma carinhosa para comigo mesmo, do meu cachecol às riscas de cores terra, da rua fria que fria embala o meu nariz, do meu hálito, respiracäo quente, que se reflecte nas malhas do meu cachecol e me embriaga sozinho. O cheiro inverosímel de casa no espaco curto entre mim e o meu cachecol. Como se sentisse uma reposicäo corpórea, quase palpável, tardia de quando me aconchegavam as roupas da cama naqueles minutos antes de adormecer.

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