23/07/08

o plano...

A exigência do plano,
urgente e absolutamente conflituoso,
não faz esquecer que sempre existiram
cantos escuros e ângulos agudos
na minha pista de dança.
Suponho que o plano,
ausente em consciência
falha por episódica demência,
fugindo à sua orientação natural
- daquilo que é plano –,
que caminha a direito e por direito,
algo confuso entre o correcto
e a falta anunciada do verdadeiro afecto.
Na indecisão oblíqua
entre esquerdas e direitas
o plano regozija-se por ser assumido por defeito.
Estranha calma esta
de querer “planar” mais alto...

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