28/11/08

Hoje comprei as minhas ferramentas para trabalhar a madeira. Finalmente minhas. Stefan, em troca de um cinzeiro de madeira, insistiu na compra das mesmas a meias. O interesse dele vai muito para além da peca. Sem perceber muito bem como, a minha vinda aqui trouxe alguma luz à monotonia acinzentada da sua vida. É como se tivesse orgulho no que eu alcanco e, humanamente, quisesse dar aquele empurräo que nos permite comecar a aprender a andar de bicicleta, como um dia o meu pai o fez, nos jardins do Lima 5, no Porto. Sem dúvida que a minha estadia aqui dá tanto a ele como a mim, numa troca desinteressada de ideias e experiências de viagem, de vida. Sinto-me lisonjeado. Tenho no bolso a chave que abre a porta de sua casa e a chave do cadeado que protege a sua bicicleta de novecentos euros, como se o conhecesse há muitos anos. Sinto-me lisonjeado e vivo.
Näo obstante o meu agradecimento, vi-me forcado, por raca ou por estirpe, a dar-lhe uma valente tareia de bilhar (pool, snooker) ontem.

1 comentário:

Dejando huella disse...

OHHHHHH ves? Ves? Ele vem ao de cima!!!
A mim sempre me deste tareias no snooker.. envergonhavas-me com os teus "efeitos".

Pensando bem, abomino-te mientras juegas.

 
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